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Evangelho Segundo o Espiritismo Parte 35

PROVAS VOLUNTÁRIAS. O VERDADEIRO CILÍCIO

26. Perguntais se é licito ao homem abrandar suas próprias provas. Essa questão eqüivale a esta outra: É lícito, àquele que se afoga, cuidar de salvar-se? Aquele em quem um espinho entrou, retirá-lo? Ao que está doente, chamar o médico? As provas têm por fim exercitar a inteligência, tanto quanto a paciência e a resignação. Pode dar-se que um homem nasça em posição penosa e difícil, precisamente para se ver obrigado a procurar meios de vencer as dificuldades. O mérito consiste em sofrer, sem murmurar, as conseqüências dos males que lhe não seja possível evitar, em perseverar na luta, em se não desesperar, se não é bem-sucedido, nunca, porém, numa negligência que seria mais preguiça do que virtude.


Essa questão dá lugar naturalmente a outra. Pois, se Jesus disse: Bem-aventurados os aflitos, haverá mérito em procurar, alguém, aflições que lhe agravem as provas, por meio de sofrimentos voluntários? A isso responderei muito positivamente: sim, há grande mérito quando os sofrimentos e as privações objetivam o bem do próximo, porquanto é a caridade pelo sacrifício, não, quando os sofrimentos e as privações somente objetivam o bem daquele que a si mesmo as inflige, porque aí só há egoísmo por fanatismo.
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