“Vós sois meus amigos se fizerdes o que eu vos mando”
JESUS (JOÃO, 15:14.).
Em toda parte, CRISTO possui:
legiões de admiradores, mas os tiranos da Humanidade também as adquiriram;
multidões de partidários, entanto, os v erdugos de nações igualmente as tiveram;
grupos de incensadores , todavia os promotores das guerras de assalto e de extermínio
também lhes conheceram a adulação;
filas de defensores intransigentes, contudo, os inimigos do progresso igualmente as
enumeraram junto de si;
assembléias de analista, no entanto, os chefes transv iados, que passaram nas
eminências da História, ainda hoje contam com elas.
JESUS, até agora, é cercado entre os povos mais cultos da Terra de inúmeros crentes e
fanáticos, seguidores e intérpretes, adoradores e adversários, mas os empreiteiros da
desordem e da crueldade também os encontram.
Fácil reconhecer que os comandantes da perturbação e da delinqüência não conhecem
amigos, de vez que o tempo se incumbe de situá-los no ponto certo que lhes cabe na
vida, extinguindo a hipnose de ilusão com que se jungem aos companheiros. Cristo,
porém, dispõe de amigos reais, que se multiplicam em todas as regiões do planeta
terrestre, à medida que os séculos se lhe sobrepõem à crucificação. E esses amigos que
existem, no seio de todas as filosofias e crenças, não se distinguem tão-só por legendas
exteriores, mas, acima de tudo, porque se associam a Ele, em Espírito e Verdade,
entendendo-lhe as lições e praticando-lhe os ensinos.