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27 – LIBERDADE EM JESUS

“Para a liberdade Cristo nos libe rtou; permanecei, pois,
firmes e não vos dobreis novamente a um jugo de escravidão.”
– Paulo. (GÁLATAS, 5:1.)
Diss e o apóstolo Paulo, com indiscutível acerto, que “para a liberdade Cristo nos libertou”.
E não são poucos aqueles que na opinião terrestre definem o Senhor como sendo um
rev olucionário comum.
Não raro, pintam-no à feição de petroleiro vulgar, ferindo instituições e derrubando
princípios.
Entretanto, ninguém no mundo foi mais fiel cultor do respeito e da ordem.
Através de todas as circunstâncias, vemo-lo interessado, acima de tudo, na lealdade a
Deus e no serviço aos homens.
Não exige berço dourado para ingressar no mundo.
Aceita de bom grado a infância humilde e laboriosa.
Abraça os companheiros de ministério, quais se mostram, sem deles reclamar certidão de
heroísmo e de santidade.
Nunca se volta contra a autoridade estabelecida.
Trabalha na extinção da crueldade e da hipocrisia, do simonismo e da delinqüência, mas
em momento algum persegue ou golpeia os homens que lhes sofrem o aviltante domínio.
Vai ao encontro dos enfermos e dos aflitos para ofertar – lhes o coração.
Serve indistintamente.
Sofre a incompreensão alheia, procurando compreender para ajudar com mais
segurança.
Não espera recompensa, nem mesmo aquela que surge em forma de simpatia e
entendimento nos círculos afetivos.
Padece a ingratidão de beneficiados e seguidores, sem qualquer idéia de revide.
Recebe a condenação indébita e submete-se aos tormentos da cruz, sem recorrer à
justiça.
E ninguém se fez mais livre que Ele – livre para continuar serv indo e amando, através dos
séculos renascentes.
Ensinou-nos, assim, não a liberdade que explode de nossas paixões indomesticadas, mas
a que verte, sublime, do cativeiro consciente às nossas obrigações, diante do Pai Excelso.
Nas sombras do “eu”, a liberdade do “faço o que quero” freqüentemente cria a desordem
e favorece a loucura.
Na luz do Cristo, a liberdade do “devo servir” gera o progresso e a sublimação.
Assimilemos do Mestre o senso da disciplina.
Se quisermos ser livres, aprendamos a obedecer.
Apenas atrav és do dever retamente cumprido, permaneceremos firmes, sem nos
dobrarmos diante da escravidão a que, muitas vezes, somos constrangidos pela
inconseqüência de nossos próprios desejos.
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