FAMÍLIA DE NÃO USUÁRIO
- Laços familiares fortes.
- Equilíbrio entre o afeto e a disciplina.
- Relações cordiais e serenas no matrimônio.
- Autoridade paterna. Moderação, firmeza e humor.
- Pais confiantes em seus métodos educativos. Respeito, tolerância e domínio de si mesmo.
- Disciplina. Responsabilidade. Sabem o que os pais deles esperam e têm confiança em suas decisões. Resistem melhor às pressões.
- Pais e filhos são mais indulgentes. Vivem em harmonia.
FAMÍLIA DE USUÁRIO
- Pais inseguros – filhos não são incluídos na relação matrimonial.
- Pais indulgentes – titubeiam em impor princípios.
- Ausência de equilíbrio entre o afeto e a disciplina.
- Os pais represam as suas emoções.
- Comunicação real e autêntica insuficiente.
- Uso freqüente de medicamento.
- Ausência de crenças religiosas.
PRÓ-LEGALIZAÇÃO
- A repressão falhou. Gastam-se bilhões de dólares na guerra ao tráfico e o consumo só aumenta.
- Com a legalização, abole-se o crime ligado ao tráfico, que movimenta por ano 500 bilhões de dólares nesse comércio.
- O governo brasileiro arrecada perto de 2 bilhões de dólares em impostos com o cigarro. Arrecadaria com as outras drogas.
- Reduz-se a corrupção. Polícia, justiça e políticos deixariam de receber dinheiro da droga.
- Os consumidores deixariam de ser tratados como criminosos.
- Evita-se que o usuário tenha contato com criminosos para obter a droga.
- Os laboratórios farmacêuticos fabricariam droga sem misturas.
- O álcool mata 25 vezes mais do que as drogas ilegais. O fuma mata 75 vezes mais. Mas o álcool e o tabaco são legalizados.
CONTRA A LEGALIZAÇÃO
- Usuários eventuais seriam encorajados a consumir mais.
- Só 10% dos que bebem álcool tornam-se viciados. Até 75% dos consumidores de drogas pesadas se viciam.
- O correto seria aperfeiçoar a repressão, em vez de tentar a saída desesperada da legalização.
- Sem leitos para os doentes pobres, o Estado também será incapaz de atender os viciados.
- Adultos supostamente sabem o que é bom para eles. Adolescentes, não. Drogas legais são um perigo a mais para os jovens.
- A propaganda, a distribuição e a produção ganharão eficiência, tanto quanto no caso do cigarro.
- O fato de já existirem tóxicos legalizados não significa que se deva acrescentar outros à lista.
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- Não se deixar pelo desespero. Os pais desesperados não usam a razão.
- Não se culpe, responsabilize-se.
- Não dramatize nem use atitudes primitivas e drásticas, como surrar, expulsar, xingar, porque tudo isso só agrava mais o problema.
- Tenha como meta a busca de segurança e saúde para teu filho.
- Sensibilize-se mostrando o envolvimento e as conseqüências, use de firmeza, mostrando-lhe que ele está doente e que pode contar com o apoio familiar para se recuperar.
- Institua um processo disciplinar no sistema de vida. É necessário paciência, compreensão, firmeza e acima de tudo perseverança.
- Procurar um profissional ou outra pessoa de confiança. Se necessário, encaminhe-o para tratamento.
- Impedir o assédio de determinados companheiros.
- Acompanhar o processo de recuperação do filho e não delegar este papel.
- Desmistifique idéias primárias como sentir medo ou vergonha por ter um viciado na família. O único mal é não estar ao seu lado.
- Procure inteirar-se dos grupos especializados de apoio a alcoólatras. Nunca interne em hospital psiquiátrico sem a devida recomendação de especialista.
MEDIDAS EDUCATIVAS SÃO NECESSÁRIAS, QUANDO DETECTAMOS UM FILHO USANDO DROGAS
- Não escutar o adolescente porque ele ou ela não sabe nada.
- Não conversar aberta e francamente com eles.
- Pensar que, em princípio, todos são rebeldes sem causa e contestadores sem motivos.
- Negar toda a possibilidade de falar ou discutir temas sexuais por considerá-los sujos.
- Pensar que quando se queixam, mentem ou querem nos irritar.
- Proibir-lhes sair com seus amigos de forma arbitrária e fixando horários como para crianças.
- Castigá-los severamente, física e moralmente, humilhando-os, reprimindo-os.
- Menosprezar suas idéias porque são subversivas ou estúpidas.
- Negar-lhes seu lugar na escola e/ou na família, com seu direito a opinar.
- Beber, fumar, tomar medicamentos para dormir, não obedecer às leis. Subordinar e contar com orgulho como se pode tirar proveito do outro, dizendo que isso se pode fazer quando já se é adulto, mas que é muito feio para um jovem fazê-lo.
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